Assim escrevia Miguel Torga…

Alta, imensa, enigmática, a sua presença física é logo uma obsessão. Mas junta-se à perturbante realidade uma certeza ainda mais viva: a de todas as verdades locais emanarem dela. Há rios na Beira? Descem da Estrela. Há queijo na Beira ? Faz-se na Estrela. Há roupa na Beira? Tece-se na Estrela. Há vento na Beira? Sopra-o a Estrela. Há energia elétrica na Beira? Gera-se na Estrela. Tudo se cria nela, tudo mergulha as raízes no seu largo e materno seio. Ela comanda, bafeja, castiga e redime. Gelada e carrancuda, cresta o que nasce sem a sua bênção; quente e desanuviada, a vida à sua volta abrolha e floresce. O Marão separa dois mundos — o minhoto e o transmontano. O Caldeirão, no pólo oposto de Portugal, imita-o como pode. Mas a Estrela não divide: concentra.

National Geographic

É com imenso orgulho que mais uma vez vejo o meu Trabalho fotográfico reconhecido e valorizado, desta vez, pela revista científica com maior tiragem a nivel mundial!

Um grande Bem Hajam á National Geographic pela escolha e a todos os que me seguem e acompanham no que pela Serra vou fazendo!

Gostei muito do que vi

por: Mauricio Matos

Um trabalho fantástico que revela um profundo conhecimento da Serra e que mostra como um único local pode render um conjunto de fotografias belíssimas e variadas, seja pelas diferentes perspectivas, horas do dia ou épocas do ano.

Aspiring Geopark Estrela

Fotógrafo exclusivo no 1º ano da candidatura

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